Na categoria Renda Variável os investimentos não possuem seus rendimentos previamente definidos e dependem do êxito comercial de um empreendimento ou da empresa para se concretizarem.

É possível ter alguma expectativa sobre essa rentabilidade, em decorrência, por exemplo, da obrigação legal de distribuição mínima de dividendos em sociedades anônimas ou do histórico de desempenho passado da companhia (embora isso não seja garantia de rendimento futuro). Contudo, fato é que não há nada que assegure que a empresa será lucrativa no exercício social atual ou nos próximos.

Outra diferença é que nenhum investidor poderá cobrar judicialmente uma companhia por uma expectativa de dividendos que não se concretizou (exceto nos casos em que comprovadamente haja fraude).

Na Renda Variável ainda que exista o risco do investimento não performar e a expectativa de rendimentos não se concretizar é perfeitamente possível que, em caso de sucesso, a rentabilidade auferida pelo investidor seja superior a qualquer outro investimento de Renda Fixa.

Nos investimentos Renda Fixa, também, o tomador dos recursos precisa performar em seus negócios para que consiga criar o fluxo de recursos suficientes para repagar os investidores. (Como indicado acima) a diferença é que mesmo sem o desenvolvimento comercial esperado, a obrigação de pagamento dos juros e principal aos investidores subsiste. Ao passo que, na Renda Variável os investidores assumem o risco de o empreendimento não ter sucesso e, consequentemente, não receberem qualquer rendimento. O contrário é igualmente verdadeiro, caso haja performance os investidores serão bem remunerados pelo risco assumido.

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